De acordo com a Fundação Internacional da Osteoporose, uma em cada três mulheres acima de 50 anos terá osteoporose. Isso porque, após a menopausa, o hormônio feminino estrogênio, essencial para a fixação do cálcio nos ossos, sofre uma queda abrupta.
No Brasil, os números são alarmantes: 10 milhões de brasileiros são acometidos por essa doença.
Por ser uma doença que não dá sinais óbvios, a osteoporose – que deixa os ossos fracos e suscetíveis à fraturas – progride aos poucos e, geralmente, é descoberta muito tempo depois, o que dificulta o tratamento.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais fatores de risco para fraturas relacionadas à osteoporose são:
- Baixa densidade mineral óssea.
- Índice de massa corporal (IMC) inferior a 19.
- Fratura prévia por fragilidade óssea.
- Uso de corticoides por mais de três meses.
- Histórico familiar de fratura do quadril.
- Tabagismo.
- Consumo excessivo de álcool.
- Artrite reumatoide.
Pensando nisso, a equipe médica do Instituto da Coluna separou alguns hábitos que você deve aderir para prevenir essa doença. Confira!
Praticar atividades físicas
Exercícios que exigem atrito entre os músculos e os ossos, como a caminhada e a corrida, são essenciais para a prevenção da osteoporose. Isso porque essa ação transmite ao esqueleto a mensagem de que ele precisa aumentar a própria massa para resistir ao impacto, o que aumenta a massa óssea, protegendo os ossos.
Tratar doenças que acometem os ossos
O hipotireoidismo, hipertireoidismo e moléstias reumáticas, como a artrite reumatoide, são doenças que prejudicam a absorção de cálcio nos ossos, fazendo com que haja uma perda de massa óssea rápida.
Não fumar
O cigarro enfraquece os osteoblastos (células responsáveis pela formação óssea) e altera o metabolismo do estrogênio, hormônio feminino protetor do tecido ósseo.